O futebol é o desporto mais popular do mundo. Um dos mais praticados pela sua fácil forma de se jogar, chutando a bola em direcção à baliza do adversário para fazer aquilo que chamamos golo.
Ontem ganhar jogos e, fundamentalmente, marcar golos era questão de honra à camisola, ao clube, ao país. A torcida satisfeita e energética pela vitória era desejo de qualquer jogador em campo.
Hoje o mundo globalizou-se. Os tempos mudaram apartir do momento em que passou a olhar-se para as coisas em geral como puras fontes de rendimento. A indústria futebolística movimenta centenas de biliões de dolares um pouco por toda a parte do mundo.
Mas o que difere hoje os tempos da camisola dos actuais é o fim último a que se verifica. O futebol é uma indústria. Ganha-se dinheiro por marcar golos, ganhar jogos e campeonatos. Jogadores são considerados como produtos e são cambiados à cotação dos futuros resultados que, muito provavelmente, irão proporcionar, a exemplo de Criastiano Ronaldo valendo cerca de 94 milhões de dólares.
O incrível é que a crise financeira mundial tenha afectádo a muitos segmentos e não tenha afectado o futebol. Sem dúvidas uma indústria que não cai, mas custa a entrega de cada jogador durante o seu tempo de vida útil dentro dos campos(entre 15 aos 30 anos), mais do que isso, haja um Corinthians para o suportar.